A nossa história,
o nosso património,
ao alcance de todos

Em agosto, com o mar de regresso ao quotidiano de tanta gente, lançamos um olhar sobre como, ao longo dos tempos, os oceanos eram assustadores lugares de mistério, pejados de monstros e perigos horrendos. Fazêmo-lo com o auxílio de grandes especialistas, como a portuguesa Cristina Brito ou o americano Chet Van Duzer, referência mundial da História da cartografia.

Vasco Pulido Valente, historiador importantíssimo para o conhecimento do século XIX português, talvez mais reconhecido por muitas décadas de intervenção pública, ação política e, claro, por uma ímpar e desassombrada forma de ver Portugal, dá à JN História uma entrevista de grande fôlego.

Muitos questionarão as razões que fazem os portugueses e, consequentemente, todos os falantes de português dar aos dias úteis da semana (segunda-feira, terça-feira, etc.) nomes tão distintos dos que encontramos em todo o restante mundo ocidental. Não só explicamos porquê, como, ao fazê-lo, mergulhamos na construção do esquema mental em que Portugal nasceu, séculos mais tarde.

A Inconfidência Mineira, conspiração frustrada contra o reino de Portugal, em 1789, é encarada pela generalidade dos brasileiros como um momento seminal da independência, declarada em 1822. Evocando esse momento, que é também da História de Portugal, percebemos como há ali muito de construção do mito do Brasil e do maior herói brasileiro, o célebre Tiradentes.