A nossa história,
o nosso património,
ao alcance de todos

No final da Idade Média, a divisão da sociedade em nobreza, clero e povo já não fazia sentido. O “povo” desdobrava-se em grupos muito diversos, deixando de ser apenas aquela entidade que trabalhava para bem dos outros. A sangrenta Jacquerie, em França, é a mais notória de muitas revoltas populares na Europa do século XIV, incluindo em Portugal.

O princípio é a lenda. Sabe-se hoje que as Cortes de Lamego, na fundação de Portugal, nunca ocorreram como tal. Mas é por lá que começa o levantamento inédito, agora publicado pela JN História, de todos os espaços do parlamento português desde o princípio de tudo até à instalação no Palácio de São Bento, onde se mantém, em 1834.

Paulo Pereira, historiador da arte e, em particular, da arquitetura, é há muitos anos uma referência incontornável entre nós. Na entrevista de fundo que concedeu à JN História, cabe tudo, do mito da “casa portuguesa” às políticas patrimoniais, em que teve responsabilidades, de 1995 a 2003, passando pelo financiamento da cultura.

Desde 1929 que o “Jornal de Notícias” promove, sem interrupções, o Concurso das Quadras de S. João, a mais antiga iniciativa do género que existe em Portugal. Nesta edição da JN História, abordamos o modo como o 25 de Abril e o processo de democratização se refletiram, de forma muito expressiva, na veia poética popular.